terça-feira, 29 de julho de 2008

Anaclarices

De Ana Clara para Fábio:

- Papai, você é meu pai desde quando? Desde quando eu nasci? Desde a barriga?

domingo, 27 de julho de 2008

Música

Desta que eu gosto, da letra, do sentido e da melodia.

The Times They Are A-Changin'
na voz de Bob Dylan



Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.

Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance won't come again
And don't speak too soon
For the wheel's still in spin
And there's no tellin' who
That it's namin'.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'.

Come senators, congressmen
Please heed the call
Don't stand in the doorway
Don't block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
There's a battle outside
And it is ragin'.
It'll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin'.

Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin(g)'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.

The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin'.

sábado, 26 de julho de 2008

Seminário de Educação




Tanta gente diferente com a mesma vontade, ou nem tanto.
Gente pensando em educar gente. Gente pensando em mudar o mundo. Corações eternamente infantis.

A verdade é que eu sempre desgosto das palestras e palestrantes, mas é sempre bom ver gente pensando a educação de maneiras, mesmo adversas, mesmo contraditórias. O pensamento é bom.

Primeiro dia. Show de Antonio Nobrega. Comecei feliz o fim do recesso escolar.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ano de 1923

Duas velas em cima de um bolo diet, cinco bisnetos rondando a mesa, oitenta e cinco anos se passam assim, no assopro.
A gente vai levando a vida, nem sempre de um jeito fácil, nem sempre do jeito que desejamos, aí um dia você assopra duas velas, uma com o número oito, outra com o número cinco. E cinco minutos lá no passado ou a duração de uma canção de parabéns, podem mudar o rumo. Podem mudar as carinhas dos bisnetos. Pode não haver bisnetos.
É aniversário da minha avó. Ela anda surda, e eu ando aprendendo com ela a ter ouvido
seletivo.
Aprendi tanta coisa com a mulher "vózinha de coques de desenho animado",aquela que faz tricô e não termina. Uma delas, é que esta coisa de não terminar é hereditário.
Ela diz que vai passar a idade da Dercy, e eu digo que acredito assim que ela começar a falar palavrões.


Pensei tanto no tempo desta Vó, me lembrei desta música:



Composição: Vanessa da Mata

Ando nas ruas do centro
Estou lembrando tempos
Enquanto lhe vejo caminhar

Aguando a calçada
Um barbeia um velho
Deita a noite e diz poesia (serenata)

Vinho enquanto ouve choro costurar
Passei em casa, seu Zé não estava
Memórias Senhor Brás Cubas Postumavam
Enquanto vi passar Helena pra casa de chá

Devagar, bonde na praça
Ainda borda delicadeza
Torna a gente banca de flores
Libertando sorrisos no ar

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Dos amigos e do tempo

Com o tempo, e talvez com a ajuda da minha mudança de vida, de cidade, e da minha "procriação", alguns amigos que eu via quase que diariamente foram se tornando ícones de msn: carinhas verdes, ora ocupadas, ora ausentes.
A partir daí fui me tornando mais caseira e usuária de internet.
É bom porque a gente não perde o contato, mas o contato muda...
Os amigos estão todos distantes: Argentina, Japão, Austria, EUA, Inglaterra, Brasília, Paraty...Cada um foi pro seu canto, ou para um canto.
Hoje conversei com alguns deles. Com a Kátia do outro lado do mundo, bebendo cerveja na madruga. Com o Deni em São Paulo trabalhando com cabelos (todos tão bonitos), a Helena e sua leveza que combina tanto com Paraty, um monge na Austria que não combina, mas é sempre interessante.
E a gente sempre combina a mesma coisa: um encontro, uma cerveja, em algum lugar. E os encontros acabam se tornando no final das contas tão virtuais.
Não existe mais o cheiro, nem as risadas altas, nem as sonoras piadas. Nada escrito é igual, fica sempre na cabeça o jeito que a gente acha que é o tom da conversa.
Seria tão maluco isso pensado há alguns anos, em uma festa lá no apartamento amarelo, todo mundo cantando, todo mundo tão longe dos teclados...
A vida sempre muda. Às vezes de um jeito inusitado.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

e nem diário é

Postar as coisas rotineiras está ficando enfadonho...Ninguém quer saber que eu acabei de fazer um arroz ao funghi sem sal, pois é, esqueci o tempero. Tá tudo assim, destemperado esta semana...pé nas férias, mas horários a cumprir.

Fiz uma limpeza de Pele na Anna Pegova e descobri o quanto sou pobre! Aliás, sempre percebo isso quando vou a São Paulo. Em Piedade, ninguém é pobre, não existem coisas pra comprar tão bacanas, não existem livrarias como na cidade cinza. Aquele cheirinho de quero-comprar-nem-sei-se-vou-ler.

E agora eu tenho um carro (me falta a carta, a carta!)

Me falta a disposição pro CFC.

Descobri que ando reclamando muito este ano, e descobri que pode ser por fatores hormonais, assim explica-se a pele de adolescente, os quilos a mais, e a vontade de levar qualquer um para o ringue. Mas venci o primeiro semestre da primeira série sem dar muitos gritos, e isso talvez seja bom sinal!

A Ana Clara tá crescendo tanto que às vezes me assusta, porque eu acordo querendo pegá-la no colo, e não, ela não é mais aquele bebê, continua com o cheiro porque eu continuo comprando os sabonetes...


Daqui dois dias entro em recesso \o/

Daqui alguns dias no inferno astral e no tal retorno de saturno.

Ps.:Não deveria ler nada sobre astrologia porque pega!