Nas minhas curvas esquinas
Vivem desejos que fogem das mãos
Fazendo o coração
Corar de vez
O lugar onde você deve chegar
O endereço onde você vai ficar
A minha avenida você vai andar
E agora eu já sou o seu lugar
Dentro de mim
Você vai morar
O perfume agora é quem vai mandar
O caminho é certo e não tem como errar
Vou enladeirar as guias desse seu lugar
Você não vai se perder
Eu vou lhe achar
domingo, 11 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Let the seasons begin - it rolls right on
Início, início...tudo tão velho.
Acabo de acabar com tantas coisas, mas é início.
A estação deve começar, e embora eu possa ficar apenas observando e vendo as flores surgirem ou não, é assim que começo, apenas terminando.
Sabe que de todos os finais de ano, este foi o que eu nem percebi? Os fogos pipocavam no céu, as pessoas se abraçando, festejando algo. Apenas observei, tirei algumas fotos, é verdade. Fotos de outras vidas.
Ontem, enquanto assistia ao jornal com todos aqueles estilhaços, Ana Clara me perguntou se aquilo era filme, se era mentira. Eu respondi que sim. Por que nunca sei o que dizer, ando levando a vida como em "La vita è bella".
E embora haja tantas tristezas, permaneço numa felicidade sem euforia, e parece inadequado dizer-se feliz em 2009, olhando a capa da folha de hoje.
Realmente é inadequado engolir o papai noel de dezembro, as mandingas de janeiro, a praia, enfim.
E o texto vai ficando assim adolescente, todo se encaixando num mundo. Talvez eu seja esta aí, a melancolia.
O jornal de hoje nem embrulhará nada amanhã, ele vai para o lixo, para a chuva do mês que vem.
A Ana Clara vai para a escola de sempre, a particular e retrógada, vai para o ballet. Eu vou dar aulas, eu vou fazer francês, vou cultivar um mestrado. É dia qualquer.
Ps.:And it rips through the silence, all that is left is all that i hide.
Acabo de acabar com tantas coisas, mas é início.
A estação deve começar, e embora eu possa ficar apenas observando e vendo as flores surgirem ou não, é assim que começo, apenas terminando.
Sabe que de todos os finais de ano, este foi o que eu nem percebi? Os fogos pipocavam no céu, as pessoas se abraçando, festejando algo. Apenas observei, tirei algumas fotos, é verdade. Fotos de outras vidas.
Ontem, enquanto assistia ao jornal com todos aqueles estilhaços, Ana Clara me perguntou se aquilo era filme, se era mentira. Eu respondi que sim. Por que nunca sei o que dizer, ando levando a vida como em "La vita è bella".
E embora haja tantas tristezas, permaneço numa felicidade sem euforia, e parece inadequado dizer-se feliz em 2009, olhando a capa da folha de hoje.
Realmente é inadequado engolir o papai noel de dezembro, as mandingas de janeiro, a praia, enfim.
E o texto vai ficando assim adolescente, todo se encaixando num mundo. Talvez eu seja esta aí, a melancolia.
O jornal de hoje nem embrulhará nada amanhã, ele vai para o lixo, para a chuva do mês que vem.
A Ana Clara vai para a escola de sempre, a particular e retrógada, vai para o ballet. Eu vou dar aulas, eu vou fazer francês, vou cultivar um mestrado. É dia qualquer.
Ps.:And it rips through the silence, all that is left is all that i hide.
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