sexta-feira, 27 de abril de 2007

Daquelas nóias de tanta "matutação".

E eu que estava com tanta vontade de falar de coisas pessoais de repente não consigo...

Ser subliminar é mais traquineiro, bem mais.

Quando crescer, quero ser grande de verdade, inclusive com dez centímetros a mais, só que aí não vou dançar tão bem o forró, apesar de que, eu não danço bem também.

Matutando jeitos de ser mais de um.

Matutando formas de viajar mais que dez.

De pensar menos que um.

De brigar menos que meio.

De brincar mais que a sala toda da Ana Clara...

Será que dá tempo de assistir a todos os filmes?

É...pois é...matutarei ;)


Ps. histérico: Para ser grande, ser inteiro, nada teu exagera ou exclui?

3 comentários:

Anônimo disse...

Lu...

Não falar sobre as próprias coisas é algo que não consigo, não congigo.. Que raiva!
Quem me dera ser subliminar. Acreditei por anos na inocência das pessoas, meu mundo sempre um livro aberto... Mas de repente a gente muda, a gente vê o mundo se armando e fica brincando de esconder. (É claro que é bom ter segredo e ter código. Aos doze anos nem temos assunto para segredo. Mas se não tem segredo, não tem graça. Daí a gente sempre trata de inventar alguns).

Brincar de esconder também tem a sua magia. Que graça ia ter amigo - daqueles de coração - se não tivermos mais nada pra dividir, para compartilhar?

Respondendo...

Eu também queria ser grande, assim uns dez centímetros acho que estaria bom. Mas deixar de ser pequenina - além do problema do forró, que eu finjo que é uma maravilha - ia trazer algumas implicações, como ter que reconstruir a minha identidade. Eu, que passei a vida toda sendo a pequena, ia ter que acostumar com a altura. Acho que ia ser um tanto quanto complicado.

Ser mais de um é bom. Ser dois, ser mil e às vezes ser metadinha e não querer ninguém azucrinando.

Viajar mais que dez acho que é desejo de dez entre dez pessoas (exceto o Drummond, que odiava viagens e o Graciliano que também é um caso à parte).

Pensar é um problema.
"(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)


Brigar menos que meio é o desejo mais profundo. Quase um negar desejos e esperas. É esperar nada, apenas ser. Brigar mais do que meio é a verdade mais bonita.

E brincando entrar na brincadeira.. E brincando pensar menos que um, brigar menos que meio, viajar mais do que dez, ser mais do que um. Brincado acho que é a solução dessa equação inteira.

Resposta PS. E quem é esse tal Fernando Pessoa para nos dizer para não exagerar ou excluir? Justo ele que inventou tanto? Que foi tão outros... (não tô brigando com ele não... rsrs...)

Subliminar é algo que eu não sei mesmo ser... Que pena!

Um beijo. Te amo grande. Como amo essas mãozinhas (acabam de me contar - esse mocinho lindo que chegou e sentou do meu lado e agora está deitado aqui pertinho - de quem são). Cá.

Anônimo disse...

Lu... Agora que vi.. Escrevi errado:

Brigar MENOS do que meio é a verdade mais bonita.

Aproveitando que estou aqui, uma outra citação:

"Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta" Mário de Andrade.

Beijo. Cá

Anônimo disse...

Olá Lucy

“Ser subliminar é mais traquineiro, bem mais.”
Amei isso!
E sobre ser subliminar eu sempre digo:
“Esse modelo de trabalho é para mortais. Eu sou subliminar e surreal.”
Inclusive o meu último post tem mto a ver com esse pensamento.
Muito bom o seu texto. Me identifiquei um pouco com ele.
Obrigada pelo comentário no meu LIS’UPGRADE!

Beijos